27 agosto 2007

Fio de Prumo



A Língua Portuguesa sem rei nem roque: do cidadão comum aos membros do governo e figuras públicas são cada vez mais os portugueses que esfrangalham a sua própria Língua. A prova? Apuligista de em vez de apologista, destroque-me aí em vez de troque-me aí, hadem em vez de hão-de, há-des em vez de hás-de, prontos, acórdos, parteleiras, framácias... sem esquecer a famigerada adição de um s à segunda pessoa do singular (fizestes, comestes, vistes). Um cenário que já esteve mais longe de bater no fundo...

Com Helena Sacadura Cabral
3ªf- 8.35/ 10.20/ 20.50
5ªf- 18.50
Sábado- 12.10/ Domingo- 20.15

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

A crónica tem humor, sim senhor! O cenário é tão triste e o exemplo vem, por vezes, tão de cima, que confrange...
Há dias um ilustra na TV insistia nas "probalidades"!!!
E os "empresários" que gostam de falar, então, dão com cada ponta pé na língua que confrange. Se não tivessem tanto dinheiro, talvez alguém os calasse!

28 agosto, 2007 16:11  
Anonymous Anónimo said...

É com o humor que se vão dizendo as verdades. E esta da linguagem não podia ser mais actual!
Parabéns às duas!

29 agosto, 2007 12:44  
Anonymous Anónimo said...

Mas que delícia ouvi-las. E com "estes óvidos cas terras há-dem comer"

30 agosto, 2007 20:48  
Anonymous Anónimo said...

Realmente a língua portuguesa anda, cada vez mais,maltratada. Quer na linguagem oral quer na escrita. Há "jornalistas" que ainda se enganam no "á", no "há" e no "à". Lamentável, porque ninguém os corrige!

02 setembro, 2007 16:37  

Enviar um comentário

<< Home